File:Audio file of Jacareí.ogg

Português: Versão audível do quadro Jacareí, de José Canella Filho. Trabalho realizado em programa de educação na Faculdade Cásper Líbero sob orientação da Profa. Filomena Salemme e do Prof. João Alexandre Peschanski, com apoio do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e da equipe educativa do Museu Paulista.

O texto da audiodescrição é: Originário do nome da cidade de São Paulo, o quadro Jacareí do pintor José Canella Filho, de 1827, carrega elementos de um local que aparenta ser um vilarejo. A pintura mostra poucas casas e pessoas, alguns animais e bastante vegetação.

No plano de fundo, por trás das casas, há uma grande montanha, junto a um céu carregado de nuvens. Há uma grande mistura de cores mais neutras, contrastando com o céu que é de um azul bem claro, mostrando que ainda estava de dia.

Na medida que a área montanhosa se aproxima das casas, as cores passam a ser mais carregadas de um verde claro e principalmente, escuro.

No plano da superfície, a terra do local é toda sem pavimentação e conta com alguns cercos, onde dentro deles habitam alguns animais. Atrás das áreas cercadas, a pintura vai se tornando mais detalhada, sendo possível perceber os troncos das árvores e suas folhagens. Nesta parte do quadro, as colorações em laranja e roxo aparecem na mata.

No canto esquerdo, há algumas casas mais ao fundo em tons amarronzados, uma igreja, e outras áreas cobertas. Neste mesmo ponto, há uma pessoa, vestida de branco, retratada em frente a uma das casas. Próximo às habitações, existe um cerco baixo que demarca uma terra lavrada, contendo pouca vegetação no solo.

Mais ao meio do quadro, os tons começam a variar entre marrom, bege e branco. Próximo a essa área vegetativa, um outro cercado é retratado, abrangendo boa parte da pintura e dentro dele existe uma pequena casa com a porta de entrada virada para o lado esquerdo. Dentro deste mesmo cerco, há quatro animais que estão mais próximos à direita, um pouco mais afastados do canto do quadro.

Um deles é um cavalo branco deitado, com o corpo virado para frente. O outro é de coloração marrom, e foi desenhado com a cabeça voltada para o chão se alimentando. Já o terceiro é de cor preta e foi pintado de costas, aparentemente observando os outros animais que passavam na sua frente. Enquanto o último, é de tom amarelado e está de perfil.

Por trás do cerco onde estão esses animais, existem casas e estábulos de proporções diferentes. Dois estábulos são brancos, de janelas esticadas e pouco largas, com pequenos cercos do lado direito e um telhado diagonal. Ao lado deles, há uma pequena habitação, mostrando uma pessoa encostada ao batente da porta, vestindo uma calça e camiseta azul e ao seu lado, uma outra pessoa, com o corpo virado em sua direção, usando um chapéu marrom e roupas brancas.

Próximo aos dois, quatro cavalos são retratados em fila, um pouco mais para a direita. Os dois animais posicionados à frente são beges, enquanto os dois últimos são marrons. Perto do último cavalo da fila, de cor marrom escura, o pintor também retratou uma outra pessoa, vestida de branco e com um tecido na cabeça.

Ainda perto desta área, à esquerda dos cavalos fora do cerco, tem uma pequena casa marrom e sem janelas, e também o local com o cercado mais amplo, onde estão os outros animais que foram retratados na parte de dentro.

No plano inferior direito do quadro, o artista pintou uma pequena ponte sob um córrego. Enquanto no extremo canto à direita da pintura, há um cavalo de crina marrom escura, sozinho, em frente ao estábulo.

O traço do pintor e a disposição dos elementos possibilita uma visão panorâmica da paisagem.

Audiodescrição por Beatriz Magalhães, para o Projeto de Educação da Faculdade Cásper Líbero.