Category:Palacete Júlio Lima

This monument is classified as  IIM - Imóvel de Interesse Municipal . It is indexed in the IGESPAR database ( Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico ), under the reference 20983548. It is indexed in the SIPA database (Sistema de Informação para o Património Arquitectónico) under the reference 35781. English | español | македонски | Mirandés | português | українська | +/−

Palacete Júlio Lima 

Palace in Braga, Portugal.
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Instance of	palace cultural heritage
Location	São Vicente, Braga, Portugal
Heritage designation	Pending classification monument
41° 33′ 20.56″ N, 8° 25′ 23.77″ W
Authority file  Q55412991 SIPA ID: 35781 DGPC ID: 20983548 Reasonator Scholia Wikidocumentaries PetScan statistics WikiMap Locator tool KML file WikiShootMe OpenStreetMap Search depicted

{{pt|A Direcção Geral do Património Cultural abriu em 2017 procedimento de classificação do Palacete Júlio de Lima (residência do maior benemérito de Braga da primeira metade do Sec. XX), jardim e espaço envolvente, na Rua Gabriel Pereira de Castro e na Rua Dr. Júlio de Lima, na freguesia de S.Vicente.

O despacho de classificação assinado pela directora regional Paula Silva determina também a fixação de uma zona especial de protecção provisória dos imóveis mandados construir por Júlio Lima a Moura Coutinho.

Os bens em vias de classificação e os localizados na zona de protecção ficam abrangidos pelas disposições legais em vigor. decorrendo o prazo para apresentação de reclamações até 22 de Agosto de 2017.

Em Março de 2017, a Câmara Municipal de Braga decidiu abrir procedimento para a classificação como bem cultural de interesse municipal do conjunto constituído pelo palacete, jardim e todo o conjunto arquitetónico envolvente atribuído ao arquiteto Moura Coutinho.

O edital camarário abrange os edifícios nº2 a 24 da Rua Júlio Lima, fazendo gaveto com as ruas de S. Vicente, nº77 a 91, e Gabriel Pereira de Castro, nº 77 a 81.

Decorreu um processo em tribunal de 2016 a 2023 que opunha a família de Maria José da Silva Branco Ferro, proprietária até 2016, o ano em que morreu, a Carla Cunha, última empregada doméstica de Maria José, que se assumiu como proprietária depois de um alegado testamento escrito pela sua empregadora,em 07 de Dezembro de 2011 quando esta padecia da doença de alzeimer desde janeiro de 2008, tal como ficou atestado e comprovado pelo tribunal de Braga.

A família de Maria José Amorim Coelho da Silva Branco Ferro meteu uma ação sobre uma alegada venda feita por Maria José à empregada doméstica Carla Cunha de um imóvel que alegadamente tinha sido vendido por 150.000€ (sem qualquer entrada nas contas de Maria José) em que Carla Cunha colocou à venda numa imobiliária de Braga por 750.000€ E que à porta do tribunal em acordo de advogados, a empregada doméstica “prescindiu” do bem que supostamente tinha adquirido por 150.000€ é que estava a vender por 750.000€ pelo montante de 22.500€.

Os três irmãos de Maria José, sobrinha-neta de Júlio de Lima, interpuseram uma ação no Tribunal de Braga em Fevereiro de 2016, contestando a validade do documento. Depois da audiência ter sido concluída em Outubro de 2019, a sentença, que deveria ter sido conhecida nos 30 dias após as ditas alegações finais, foi conhecida na em setembro de 2020, dando razão à família. A Justiça considerou o testamento nulo. Perante a sentença desfavorável, Carla Cunha recorreu da decisão, perdendo novamente em Junho de 2023. Após esta decisão da justiça, o palácio foi posto à venda pelos legítimos herdeiros.