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O Elevador de Santa Justa é um elevador admiravelmente trabalhado, que transporta passageiros desde a Baixa até às ruínas da Igreja do Carmo. O Elevador de Santa Justa é uma maravilha da era industrial, com a estrutura de ferro exterior formando arcos neogóticos gloriosos, enquanto no interior duas sumptuosas cabines de madeira envernizada elevam os passageiros em grande estilo. Funcionalmente, o Elevador de Santa Justa providencia um inestimável serviço para turistas por eliminar o trabalho árduo de subir até à colina do Carmo, mas a visão do designer transformou uma grandiosa máquina funcional numa espantosa obra de arte que é adorada pelos residentes de Lisboa. O Elevador de Santa Justa é uma das atrações turísticas mais únicas de Lisboa e através do topo da plataforma de observação existem magníficas paisagens sobre o centro de Lisboa. O Elevador de Santa Justa abre portas todos os dias, entre as 7:00h e as 23:00h. Um bilhete individual tem o custo de €2.80 e os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira sob o elevador principal. Este bilhete individual é altamente inflacionado e tem simplesmente este preço por causa dos turistas.

Residentes e turistas experientes podem andar de elevador quase gratuitamente, já que faz parte da rede de transportes públicos de Lisboa e os bilhetes de um dia de metro ou autocarro são válidos para uso. O passe de 24 horas de viagens ilimitadas, “Viva Viagem” tem um custo de €6,40 e inclui todos os elétricos, autocarros e metro. Estes bilhetes são adquiridos a partir da estação de metro e é sugerível a combinação do percurso do Elevador de Santa Justa com uma viagem de elétrico prolongada; clique aqui para uma lista das rotas do elétrico. O Elevador de Santa Justa está localizada a sudeste da Praça Dom Pedro IV (Praça do Rossio) na Baixa, e a estação de metro mais próxima é do Rossio, na linha verde do metro. A entrada superior fica à direita da ruinosa Igreja do Carmo, na Largo do Carmo. Durante o verão podem existir filas longas, por isso tente viajar cedo ou ao final do dia. O Elevador de Santa Justa consegue transportar até 29 passageiros em cada uma das duas cabines para o percurso de 45 metros desde a Baixa até à calçada que liga à Rua do Carmo. As vigas de ferro e os suportes cruzados que formam o elevador foram moldadas habilmente em arcos neogóticos, enquanto as cabines do elevador que datam 1900 estão alinhados com madeira envernizada e espelhos enormes. Os mostradores e instrumentação estão decorados com bronze polido, e a singularidade inclui o condutor, que é tipicamente um homem português com cara sisuda. No topo do elevador existe uma plataforma de observação e café, que proporcionam belas paisagens sobre o centro de Lisboa. Esta plataforma é um excelente local para observar Lisboa durante a noite. O Elevador de Santa Justa foi desenhada por Raul Mesnier de Ponsard, um estudante do famoso artesão de ferro Gustave Eiffel, que tem como a sua coroa de glória a magnifica Torre Eiffel. Ponsard, após tutela de Eiffel, regressou à sua cidade berço de Lisboa para desenhar a sua obra prima de ferro: O Elevador de Santa Justa.

Ao contrário da Torre Eiffel, o Elevador de Santa Justa resolve na verdade um problema em Lisboa: como subir as colinas íngremes no pico do verão. O financiamento foi provido pela casa real e a construção começou em 1900 acabando em 1902. No dia da inauguração, mais de 3000 bilhetes foram vendidos e no fim do primeiro ano, mais de meio milhão de passageiros teriam andado no elevador, tornando-o quase tão popular como a Torre Eiffel. O elevador original era movido por um gigante motor a vapor, mas foi convertido num motor elétrico muito mais seguro e limpo em 1907, cujo ainda move o elevador nos dias de hoje. Em 1973, o Elevador de Santa Justa tornou-se propriedade pública e foi amalgamado na Corporação Carris gerida do governo, que também dirige a rede de elétricos. Em 2002, o Elevador de Santa Justa, juntamente com os restantes três caminhos de elétrico da Lavra, Glória e Bica, foram considerados Monumentos Nacionais.