File:Close-up do monumento no Jardim Aldir Blanc.jpg

From Wikimedia Commons, the free media repository
Jump to navigation Jump to search

Original file(2,268 × 4,032 pixels, file size: 1.54 MB, MIME type: image/jpeg)

Captions

Captions

Add a one-line explanation of what this file represents

Summary

[edit]
Author
Description
English: Close-up of the inscriptions on the monument commemorating Aldir Blanc, at Aldir Blanc Garden ("Jardim"), in the neighborhood of Tijuca, Rio de Janeiro, Brazil.
Português: Close-up da escrita no monumento em homenagem a Aldir Blanc, no Jardim Aldir Blanc, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, Brazil.
Cultural property
Jardim Aldir Blanc
Q118175724, P1076:
Date 5 May 2023
Inscriptions

Sign:

ALDIR BLANC

1946 - 2020 "Eu gosto quando alvorece, porque parece que está anoitecendo E gosto quando anoitece, que só vendo, porque penso que alvorece"

Aldir passou por aqui. Morou logo ali. Bebeu num bar que a gente vê daqui e seguiu um bloco que dobrou aquela esquina. Agora, olha ele aí: depois de alvorecer e anoitecer tantas ruas, depois de cantar sonhos nas avenidas, é nome de logradouro carioca. Cronista e poeta maior das calçadas, crises, declives e acidentes da cidade, árvore generosa que a música brasileira plantou no Rio e dela colheu centenas de canções, dezenas de parceiros, milhares de amigos e admiradores. Entre o Estácio, Vila Isabel, a Tijuca e a Muda correram, sempre margeando o Rio Maracanã, as veias vigorosas de Aldir Blanc.

"Há quem não se importe, mas a Zona Norte é feito cigana, lendo a minha sorte"

A infância da Maia de Lacerda pongou no bonde e, de sandálias de dedo, desceu na Rua dos Artistas, onde calçou sapatos. Morou numa casa com quintal cheio de árvores frutíferas – pertinho da flauta do mestre Benedito Lacerda. O quintal servia para reunir amigos e parentes em torno das panelas e dos pratos, do radinho de pilha contando o jogo do Vasco. A poesia desabrochando ali, à sombra das goiabeiras, laranjeiras, bananeiras, mangueiras, dos pés de abiu, sapoti, limões-bravos. Tudo isto muito antes de Aldir Blanc se tornar um dos maiores compositores da MPB, publicar crônicas imortais em jornais e revistas, em livros que ilustram estantes com o melhor da literatura carioca, ganhar tantas batalhas pela valorização e dignidade dos artistas e perder a guerra para um vírus indigno. Parodiando outro grande poeta, os vírus e os indignos passarão; Aldir passarinho, voando livre em sua Alameda. (Os versos transcritos foram musicados por João Bosco e Moacyr Luz)

Luís Pimentel Jornalista e Escritor

Mello Menezes Conjunto Escultórico e Escultura

Eduardo Paes Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro

 
Source/Photographer Own work
Camera location22° 56′ 09.59″ S, 43° 14′ 44.81″ W Kartographer map based on OpenStreetMap.View this and other nearby images on: OpenStreetMapinfo

Licensing

[edit]
I, the copyright holder of this work, hereby publish it under the following license:
w:en:Creative Commons
attribution share alike
This file is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International license.
You are free:
  • to share – to copy, distribute and transmit the work
  • to remix – to adapt the work
Under the following conditions:
  • attribution – You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
  • share alike – If you remix, transform, or build upon the material, you must distribute your contributions under the same or compatible license as the original.

File history

Click on a date/time to view the file as it appeared at that time.

Date/TimeThumbnailDimensionsUserComment
current19:08, 5 May 2023Thumbnail for version as of 19:08, 5 May 20232,268 × 4,032 (1.54 MB)Avelludo (talk | contribs)Uploaded own work with UploadWizard

File usage on other wikis

The following other wikis use this file: