File:Aqueduct (115189952).jpg

From Wikimedia Commons, the free media repository
Jump to navigation Jump to search

Original file(2,144 × 1,973 pixels, file size: 2.01 MB, MIME type: image/jpeg)

Captions

Captions

Add a one-line explanation of what this file represents

Summary

[edit]
Description

Aqueduto das Águas Livres, Lisbon, Portugal

O Aqueduto das Águas Livres ergue-se sobre o vale de Alcântara, na cidade de Lisboa, em Portugal.

Considerado como um dos locais mais bonitos de Lisboa na actualidade, a construção de um aqueduto para levar água à cidade deu, a D. João V (1706-1750), a oportunidade para satisfazer a sua paixão pelas construções grandiosas, uma vez que a única área de Lisboa que tinha água era o bairro da Alfama.

O projecto foi custeado com a receita de uma taxa sobre a carne, o vinho, o azeite e outros produtos alimentares. Apesar de só ter sido concluído no século XIX, em 1748 já atendia a função de fornecer água à cidade.

Na primeira fase da sua construção, até à chegada a Lisboa em 1748, contou com a participação de arquitectos e engenheiros militares famosos, nomeadamente António Canevari (italiano), Manoel de Azevedo Fortes, Silva Pais, Manuel da Maia, Custódio Vieira (autor da arcaria sobre o vale de Alcântara) e Carlos Mardel (húngaro). Manuel da Maia e Carlos Mardel haveriam de ter, após o grande terramoto de 1755, um papel crucial na reconstrução da Baixa Pombalina. O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves (o Pancadas), um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos depois de as roubar, simulando um suicídio, e que foi o último decapitado da História de Portugal.

Actualmente é possível fazer um passeio guiado pela arcaria do vale de Alcântara. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras.

A sua conduta principal apresenta a extensão de 19 quilómetros, embora o comprimento total, incluindo os canais secundários, seja de 58 quilômetros. Com 127 arcos, a sua parte mais conhecida são os 35 arcos sobre o vale de Alcântara, o mais alto dos quais (o Arco Grande) mede 65 metros de altura e dista 29 metros entre pegões.

Na extremidade do aqueduto, a Mãe d'Água das Amoreiras é uma espécie de castelo que outrora serviu como reservatório. O desenho original, de 1745, foi do arquitecto Carlos Mardel. Terminado em 1834, tornou-se num popular local de encontro para os monarcas e as suas amantes. Actualmente esse espaço, requalificado como Museu da Água, é utilizado para exposições de arte, desfiles de moda e outros eventos.
Date
Source Aqueduct
Author Pedro Ribeiro Simões from Lisboa, Portugal
Camera location38° 44′ 19.21″ N, 9° 10′ 12.77″ W Kartographer map based on OpenStreetMap.View this and other nearby images on: OpenStreetMapinfo

Licensing

[edit]
w:en:Creative Commons
attribution
This file is licensed under the Creative Commons Attribution 2.0 Generic license.
You are free:
  • to share – to copy, distribute and transmit the work
  • to remix – to adapt the work
Under the following conditions:
  • attribution – You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
This image was originally posted to Flickr by pedrosimoes7 at https://flickr.com/photos/46944516@N00/115189952. It was reviewed on 17 October 2020 by FlickreviewR 2 and was confirmed to be licensed under the terms of the cc-by-2.0.

17 October 2020

File history

Click on a date/time to view the file as it appeared at that time.

Date/TimeThumbnailDimensionsUserComment
current17:03, 17 October 2020Thumbnail for version as of 17:03, 17 October 20202,144 × 1,973 (2.01 MB)JotaCartas (talk | contribs)Transferred from Flickr via #flickr2commons

There are no pages that use this file.

Metadata