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A Quinta das Lágrimas está indissociavelmente ligada a El Rei D. Pedro e a Dª Inês de Castro. E apesar de a mais conhecida história de amor dita em Português não ter ocorrido na Quinta das Lágrimas, à época "Quinta do Pombal", algumas das mais belas páginas da literatura portuguesa encarregaram-se de tornar a "Quinta das Lágrimas" o cenário da sorte e do infortúnio dos amores de Pedro e Inês.

A Quinta das Lágrimas ocupa uma área de 18, 3 hectares e situa-se na margem esquerda do Mondego. É fundamentalmente uma área ajardinada em torno do Palácio do Séc. XIX e um bosque situado na encosta a sul. Na propriedade existem duas nascentes que foram compradas pela Rainha Isabel de Aragão para abastecer de água, através de um pequeno aqueduto, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e, naturalmente, o Paço Real, que ficavam ali bem perto. A existência de duas caleiras - uma directamente ligada à mina e consequentemente à Fonte Primitiva cujo acesso é marcado por uma porta do Século XIV e a outra ligada à chamada Fonte da Tradição - que se unem no "Cano dos Amores", permitindo que a água transportasse as mensagens que iam e vinham do Paço Real. Foi também essa água que ficou vermelha após a morte de Dª. Inês. Na verdade há uma alga chamada Hildenbrandia Rivularis que vive na água doce e é vermelha. O Jardim da Quinta das Lágrimas é constituído maioritariamente por espécies exóticas, algumas das quais com mais de duzentos anos.

Recentemente, foi ainda criado um Jardim Medieval, em homenagem aos amores de Pedro e Inês. Trata-se do primeiro jardim medieval em Portugal e o seu projecto é da autoria da Arquitecta Cristina Castel-Branco. O objectivo foi criar um ambiente de clausura e simplicidade, para o qual foram seleccionadas cerca de cinquenta espécies de plantas diferentes, cuja existência já antes da época dos Descobrimentos é largamente comprovada por gravuras e documentos da época. <a href="http://www.turismo-centro.pt/espaco/ver.php?id=26" rel="nofollow">www.turismo-centro.pt/espaco/ver.php?id=26</a>

Quinta das Lágrimas (IPA: [ˈkĩtə dəʒ ˈlagriməʃ]) is an estate in Coimbra, Portugal. It was classified in 1977 as an "Imóvel de Interesse Publico" (En: Building of Public Interest) by the IPPAR. It includes 12 ha(29.6 acres) of gardens and a palace that has been converted into a luxury hotel.

History

The origin of the estate is uncertain. It is known that it was a hunting ground for the Portuguese royal family and that it later belongued of the University of Coimbra and afterwards to a religious order. It was acquired by the Osório Cabral de Castro family in 1730, by whose order the palace was built. In 1879 a large part of the palace was lost during a fire. It was rebuilt in the late nineteenth century by Miguel Osório Cabral de Castro, in a style different from that of the original.

Building

The palace building has a central body and two lateral ones. The lateral bodies feature a balcony with a railing of square columns on their façade. To the right there is a chapel.