File:Museu Municipal de Marvão - Portugal (48075153758).jpg
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[edit]DescriptionMuseu Municipal de Marvão - Portugal (48075153758).jpg |
Área de exposição: 520 m 2 A Igreja de Santa Maria, há muito fechada ao culto, e em avançado estado de ruína, foi recuperada para a instalação do Museu Municipal de Marvão. No dia 7 de Novembro de 1987 abriram-se, pela primeira vez, aos visitantes as portas do Museu, tornando-se realidade uma velha aspiração das populações deste concelho, que, oferecendo ou cedendo peças, em muito contribuíram para tornar possível este projecto.
Paróquia existente, em 1321, primeiramente, dependente da Ordem do Hospital, de seguida, Priorado da Ordem de Malta, é uma construção, na sua estrutura gótica, que as remodelações, a partir do século XVI, modificaram, em parte, levantada, tal como a Igreja de São Tiago, nos lugares altos da Vila. O portal principal, de granito, voltado a nascente, reestruturado no século XVI, apresenta um frontão interrompido, encimado por uma janela rectangular, ladeado por uma torre, quadrangular, com dois olhais. O acesso à torre é feito através de escada, em caracol, de granito, do século XVI. Interiormente, mantém o espaço com três naves, separadas por arcadas de pilares a sustentar três arcos redondos, em alvenaria. A capela-mor mantém a estrutura primitiva (absidal), com fresta ao meio, abóbada de nervuras sustentadas por colunas com capitéis de decoração vegetalista espalmada. O tecto da igreja é de madeira, tipo “masseira”. No corpo da igreja está implantada uma capela (século XVIII), altar de talha barroca, azulejada com painéis figurativos (paisagens), azul e branco, de boa feitura. Uma teia de ferro forjado (século XVII), pode integrar-se num valioso conjunto existente na vila, separa a capela da nave lateral esquerda, onde se encontra, na parte superior da nave, parte de um fresco medieval, figurando Santos. Heitor Patrão
A apresentação do rico e variado espólio obedeceu ao propósito de oferecer ao visitante um passeio pela História do Concelho de Marvão, desde o Paleolitico aos tempos dos nossos avós. No Museu Municipal de Marvão poderão ser admiradas colecções de:
O Fresco, representando S. Bartolomeu, as variadas cabeceiras de sepultura, as imagens de S. Sebastião, da Virgem com o Menino, S. Pedro, Padre Eterno, Santíssima Trindade, passando por Santo António, Santo Amaro e tantas outras esculturas de inigualável beleza e antiguidade, bem como os conjuntos de paramentos, oferecem ao visitante uma visão da Arte e do Culto Medieval e Moderno. Em Dezembro de 2003, depois de prolongada negociação, a Câmara Municipal de Marvão adquiriu aos Herdeiros de Ruy Sequeira parte substancial da colecção de imagens de Nossa Senhora, que ao longo de mais de meio século, aquele culto e devoto empresário foi reunindo. As peças agora adquiridas irão incorporar a colecção de arte sacra que se expõe no Museu Municipal. O Museu Municipal de Marvão encontra-se instalado na Igreja de Santa Maria, o mais antigo templo de Marvão. Pela sua localização, ao cimo da Rua do Castelo, frente à entrada da zona mais fortificada e à semelhança do que ocorre em tantas outras povoações de fundação medieval, também este templo foi, originalmente, denominado de Igreja de Santa Maria do Castelo. Ainda que não tenhamos qualquer tipo de prova documental, ou material mas, mais uma vez, à semelhança do que ocorre noutros locais com percursos históricos idênticos aos de Marvão, as igrejas medievais de invocação de Santa Maria assentam, maioritariamente, sobre as estruturas de antigas mesquitas, reconvertidas ao tempo da Reconquista Cristã. Assente, ou não, sobre outro anterior templo sabemos, contudo, que à medida que a Reconquista avançava para Sul a afirmação do catolicismo passava, maioritariamente, pela edificação de um templo, por norma dedicado ao culto de Maria, mãe de Jesus. Estudos recentes indicam-nos que os elementos arquitectónicos e escritos mais antigos conhecidos relativos à Igreja de Santa Maria de Marvão são datáveis dos finais do século XIII. Contudo, estamos crentes que, imediatamente após a tomada de Marvão pelas gentes cristãs um templo de invocação de Santa Maria aqui terá sido constituído. Tratando-se Marvão de um importante reduto ao serviço do Islão natural seria que aqui tivesse existido uma mesquita. Provavelmente, terá sido essa mesquita, convertida ao culto de Maria e posteriormente, já nos finais do século XIII, numa fase de maior consolidação política e tranquilidade da região, edificada a estrutura base que hoje conhecemos como Igreja de Santa Maria de Marvão. Mas o Culto Mariano em Marvão encontra-se fortemente representado noutro templo, este fora de muralhas. Referimo-nos, naturalmente, ao templo consagrado a Nossa Senhora da Estrela, ao qual se anexou a casa conventual da Ordem de S. Francisco. Foi perante a antiga e fortíssima devoção das gentes de Marvão a Nossa Senhora e pela actual utilização da Igreja de Santa Maria do Castelo como espaço de memória local que a Câmara Municipal optou pelo enriquecimento da colecção de arte sacra do Museu Municipal com imagens de Nossa Senhora. Aproveitando a oportunidade única disponibilizada pelos Herdeiros do grande coleccionador, filho deste concelho, que foi Ruy Sequeira, constituiu-se uma equipa formada pela Srª. Vereadora da Cultura, pelo erudito Padre José Heitor Patrão e pelo Director do Museu de Marvão que procedeu, a uma selecção das representações de Maria dentro das disponibilidades financeiras permitidas pelo orçamento municipal. De entre as peças disponíveis procurou-se reunir um conjunto representativo das diferentes devoções a Maria e, sempre que possível, expressões populares e de escola. Sendo a colecção de Ruy Sequeira composta, maioritariamente, por peças de gosto popular as peças adquiridas para o Museu Municipal reflectem, igualmente, a tendência da colecção original. Totalizando cinquenta e seis peças, das quais cinquenta e uma adquiridas e cinco, gentilmente, oferecidas pelos Herdeiros de Ruy Sequeira, a colecção que agora irá enriquecer o Museu de Marvão, conta com imagens de Nossa Senhora da Conceição, da Assunção, das Dores, da Piedade, do Pé da Cruz, das Necessidades, do Sagrado Coração, do Pilar, do Calvário, da Graça e uma raríssima imagem de Nossa Senhora da Dormição, evocativa da “morte” de Maria. Maioritariamente datáveis dos séculos XVII e XVIII, nesta colecção encontram-se peças escultóricas em madeira policromada, de roca, pedra, terracota e gesso. Fazem parte ainda desta colecção, incorporando o conjunto de peças oferecidas pelos Herdeiros de Ruy Sequeira, uma tábua pintada representando Nossa Senhora das Dores e um Calvário completo que possibilita a compreensão da expressão de dor das diferentes imagens de calvário adquiridas. A colecção de Nossas Senhoras agora disponível, irá ser objecto de tratamento de conservação e restauro e só, posteriormente, será exposta no Museu Municipal de Marvão enriquecendo uma quase milenar história de forte devoção a Maria pelas gentes deste concelho. Jorge de Oliveira
Os Primeiros passos do Homem estão testemunhados pelos bifaces, raspadeiras, percutores e núcleos recolhidos nas estações arqueológicas do Paleolítico localizadas nas margens do Rio Sever e Ribeira da Sapateira. As Antas da Bola da Cera e dos Pombais e as lapas de abrigo dos Vidais forneceram os belos vasos de cerâmica, as pontas de seta, os machados de pedra polida, os ídolos placa que são característicos do Neolítico e do Calcolítico. Provenientes das escavações antigas efectuadas nos habitats de Vidais, os materiais das Idades do Bronze e do Ferro expostos apresentam características únicas pela perfeição do tratamento das cerâmicas e pelo ainda incipiente trabalho dos metais. A presença romana está bem testemunhada no Museu Municipal pelas cerâmicas, metais, vidros e documentos epigráficos. As escavações efectuadas na necrópole romana da Herdade dos Pombais e a Cidade Romana de Ammaia, foram as principais fontes do espólio exposto.
No Núcleo da Etnografia o visitante encontrará um repositório dos principais trajes tradicionais do Concelho destacando-se a "Coca", os dos Romeiros de Santo António ou os dos Caleiros da Escusa. As mantas ainda manufacturadas pelos engenhos da Ponte Velha, datáveis do século XVIII, os trabalhos decorativos em casca de castanha, as flores de papel, os palmitos, as bolsas da tropa, as bolas de trapos que, conjuntamente com a medicina popular e feitiços oferecem ao visitante uma viagem através de tradições, usos e costumes em parte já perdidos na bruma dos anos. <a href="http://www.cm-marvao.pt/pt/museus/museu-municipal" rel="noreferrer nofollow">www.cm-marvao.pt/pt/museus/museu-municipal</a> |
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Source | Museu Municipal de Marvão - Portugal 🇵🇹 |
Author | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Camera location | 39° 23′ 41.02″ N, 7° 22′ 37.23″ W | View this and other nearby images on: OpenStreetMap | 39.394729; -7.377007 |
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27 June 2019
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Camera manufacturer | Canon |
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Camera model | Canon EOS 40D |
Exposure time | 1/30 sec (0.033333333333333) |
F-number | f/4 |
ISO speed rating | 400 |
Date and time of data generation | 21:26, 16 June 2019 |
Lens focal length | 17 mm |
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Vertical resolution | 240 dpi |
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Flash | Flash did not fire, compulsory flash suppression |
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