File:Igreja Matriz de Olhão - Portugal (51957204128).jpg
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[edit]DescriptionIgreja Matriz de Olhão - Portugal (51957204128).jpg |
A igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Capela de Nosso Senhor dos Aflitos encontram-se implantadas na extremidade Norte da vila, num amplo terreiro que, no século XVIII, correspondia à principal praça da povoação. A igreja não segue a orientação canónica, surgindo a fachada principal virada à vila (a SO), situação esta reveladora da importância que a comunidade local, que patrocinou a sua construção, dedicou a este templo. De nave única e transepto ligeiramente saliente possuiu uma capela-mor retangular profunda, sendo uma das melhores obras de arquitetura religiosa algarvia ligada ao ciclo chão. Contudo, são observáveis algumas deficiências de articulação entre os diferentes elementos, nomeadamente a fachada organizada segundo um alçado cenográfico de enorme impacto urbanístico sugerindo um interior mais sumptuoso do que verdadeiramente existe. De facto, as dificuldades determinaram que o arranque da abóbada de berço que cobre a nave ocultasse, parcialmente, alguns janelões da fachada principal. Na década de 80 do século XVIII, já sob o signo do Rococó, reformulou-se a fachada principal que passou a contar com um coroamento de feição triangular irregular, onde marca presença uma gigantesca coroa real ao centro, ladeada por dois anjos, tudo em trabalho de massa. Simultaneamente, foi contratado o entalhador Manuel Francisco Xavier para a realização do arco triunfal e dos dois retábulos das paredes laterais da nave, dedicados a Nossa Senhora da Conceição e ao Senhor Crucificado. O retábulo-mor, por sua vez, constitui o mais alto retábulo barroco algarvio e um dos melhores exemplos de talha nacional da região (LAMEIRA, 2000, p.247). A capela do Senhor dos Aflitos possuiu uma planta longitudinal retangular, de um tramo apenas, com um altar ao centro e toda a parede revestida por azulejos do século XX. Encontra-se este espaço inserido numa construção adossada à abside da igreja que, de facto, corresponde a três corpos de dois pisos, ostentando os edifícios laterais cunhais em pedra bem marcados, cobertura de quatro águas e, nas fachadas principais, duas janelas de sacada de vergas arquitravadas. De acordo com fotografias de finais do séc. XIX esta construção não corresponde à existente sendo apenas visíveis, numa primeira fase, os dois corpos torreados e, numa segunda, o acrescento do corpo central com o mesmo desenho arquitetónico mas com um telhado de apenas uma água. Com base em imagens dos anos 50 do século XX, verifica-se que esta fachada foi novamente alterada tendo sido executados o varandim superior e os três arcos gradeados no piso térreo onde se situa a Capela de Nosso Senhor dos Aflitos. Outros elementos arquitetónicos foram entretanto incorporados nesta construção tais como os pináculos nos extremos da cobertura da abside, o frontão triangular com beirado sob o qual se colocou um relógio e um registo de azulejo com um Cristo cruxificado. História Dados documentais apontam para que a construção da igreja, patrocinada pela comunidade de pescadores, se tenha iniciado a 4 de Junho de 1698 abrindo no entanto ao culto ainda em obras apenas em 1715. Em 1722, por sua vez, realiza-se o contrato para a execução da torre sineira, sendo que apenas quando ficaram concluídas todas obras de arquitetura se procede à decoração dos interiores. Assim, em 1726 é estabelecido um contrato entre o pároco e Francisco Ataíde para a realização do retábulo-mor mas, só em 1742, é adjudicado o seu douramento a artistas igualmente de notável renome como Francisco Correia da Silva, Clemente Velho de Sarre e seu filho, Diogo de Sousa e Sarre. Refira-se que foi durante o século XX que o culto ao Senhor dos Aflitos ganhou grande aceitação por parte da comunidade piscatória sobretudo porque a capela, localizada na zona externa da abside, estava permanentemente aberta. Paulo Fernandes/IPPAR/2004. Atualizado por Maria Ramalho/DGPC/2017 com o apoio de Sandra Romba/C. M. Olhão <a href="http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/156513" rel="noreferrer nofollow">www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-im...</a> |
Date | |
Source | Igreja Matriz de Olhão - Portugal 🇵🇹 |
Author | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Camera location | 37° 01′ 35.17″ N, 7° 50′ 26.93″ W | View this and other nearby images on: OpenStreetMap | 37.026436; -7.840815 |
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This image was originally posted to Flickr by Portuguese_eyes at https://flickr.com/photos/21446942@N00/51957204128. It was reviewed on 20 April 2022 by FlickreviewR 2 and was confirmed to be licensed under the terms of the cc-by-sa-2.0. |
20 April 2022
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Camera manufacturer | Canon |
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Camera model | Canon EOS Kiss X6i |
Exposure time | 1/250 sec (0.004) |
F-number | f/9 |
ISO speed rating | 100 |
Date and time of data generation | 17:05, 8 January 2022 |
Lens focal length | 16 mm |
Width | 1,365 px |
Height | 2,048 px |
Bits per component |
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Pixel composition | RGB |
Orientation | Normal |
Number of components | 3 |
Horizontal resolution | 240 dpi |
Vertical resolution | 240 dpi |
Software used | Adobe Photoshop 23.2 (Macintosh) |
File change date and time | 21:33, 23 March 2022 |
Exposure Program | Normal program |
Exif version | 2.31 |
Date and time of digitizing | 17:05, 8 January 2022 |
APEX shutter speed | 7.965784 |
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APEX exposure bias | 0 |
Maximum land aperture | 3.625 APEX (f/3.51) |
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Exposure mode | Auto exposure |
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Scene capture type | Standard |
Serial number of camera | 033031000929 |
Lens used | TAMRON 16-300mm F/3.5-6.3 Di II VC PZD B016 |
Date metadata was last modified | 21:33, 23 March 2022 |
Unique ID of original document | 8DB6DF94D4A66400F85C30B2315E8516 |
IIM version | 4 |