File:Castelo de Soure - Portugal 🇵🇹 (53552162608).jpg
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[edit]DescriptionCastelo de Soure - Portugal 🇵🇹 (53552162608).jpg |
O Castelo de Soure localiza-se na vila, freguesia e município de Soure, Distrito de Coimbra, em Portugal. Ergue-se no vale do baixo rio Mondego, numa colina baixa, formada por aluviões, na confluência do rio Anços e o rio Arunca, tendo a vila se desenvolvido ao abrigo de seus muros. Atualmente em ruínas, integrava a linha avançada de redutos defensivos de Coimbra, juntamente com os castelos de Santa Olaia, Miranda do Corvo (já desaparecidos), Montemor-o-Velho, Penela e Lousã. O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 5 de Abril de 1949. História Antecedentes O rio Arunca foi, até à época medieval, navegável por barcos de pequenos calado entre Soure e Alfarelos). Por aqui se escoavam os produtos da região (trigo, centeio, cevada, azeite, vinho, linho, cânhamo, mel, cera), além da abundância de caça e pesca. Deste modo, a primitiva ocupação humana da região é bastante antiga. À época da Invasão romana da Península Ibérica, acredita-se que um pequeno destacamento aqui se tenha instalado, para guarnecer a estrada que seguia para Coimbra. Dessa ocupação são testemunho diversas pedras posteriormente aproveitadas para a construção do castelo medieval. O mesmo se pode afirmar para o período posterior, de ocupação pelos Suevos e pelos Visigodos. O castelo medieval Ver também: Portugal na Reconquista Na ausência de informações documentais, discute-se a primitiva fortificação de Soure, erguida à época das lutas da Reconquista cristã: alguns pretendem atribuí-la aos Muçulmanos, por volta do século IX, parecendo mais certo datá-la algum momento do século X, entre 1064 e 1111. Os defensores da primeira data atribuem-na ao Conde Sesnando Davides, a quem Fernando Magno entregou o governo da região após a conquista de Coimbra em 1064. Os defensores da segunda argumentam que integrante dos domínios do Condado Portucalense, visando incentivar o seu povoamento e defesa, o Conde D. Henrique outorgou foral à povoação (1111), iniciando-lhe a defesa casteleira. Há consenso, entretanto, de que o castelo foi erguido às pressas, conforme testemunha o aparelho de seus muros, aproveitando-se dos restos de construções de épocas anteriores, tendo sofrido, em diversas ocasiões, o assalto de forças muçulmanas, não raros na região cuja posse só foi definitivamente assegurada para os cristãos após a conquista de Santarém em 1147, por D. Afonso Henriques (1139-1185). A medida povoadora do Conde D. Henrique não surtiu maior efeito, uma vez que, em 1116, uma grande ofensiva muçulmana, visando retomar a região de Coimbra, afugentou a população de Soure, que, incendiando a povoação atrás de si, acorreu a refugiar-se em Coimbra. Reza a tradição local que a povoação abandonada tornou-se a partir de então em um antro de feras. Uma nova iniciativa para o repovoamento de Soure registou-se quando a condessa Teresa de Leão, já viúva, doou os castelos de Soure, Santa Eulália e Quiaios ao conde Fernão Peres de Trava, por permuta com o de Avô (1122). Nesse período, a defesa dos domínios da Vila Nova de Soure e seu castelo foram confiados a Gonçalo Gonçalves, um fidalgo de Viseu, que se destacaria na conquista de Santarém (1147). Mais tarde, em 19 de março de 1128, a condessa D. Teresa concedeu à Ordem dos Templários o Castelo de Soure e todas as terras entre Coimbra e Leiria, vindo a constituir nele a sede da Ordem em Portugal, anteriormente em Fonte Arcada (no Minho, Douro ou na Beira). Esse ato foi confirmado no ano seguinte pelo seu filho, então ainda Infante D. Afonso: "(...) esta doação faço, não por mando, ou persuação de alguém, (...) e porque em a vossa Irmandade sou Irmão (...). Eu o Infante D. Afonso com a minha própria mão roboro esta carta." (excerto da carta de doação de Soure por D. Afonso Henriques à Ordem dos Templários, 13 de Março de 1129). A ação de expansão dos Templários, entretanto, seria interrompida por uma nova contra-ofensiva muçulmana que, em 1144, tomou Soure, matando ou levando prisioneiros para Santarém muitos dos seus habitantes. Com a extinção da Ordem, os domínios de Soure e seu castelo passam para a Ordem de Cristo, através de Bula papal de 14 de Março de 1319, constituindo-se de imediato como cabeça de comenda. Durante a crise de 1383-1385, a povoação e o seu castelo tomaram o partido pelo Mestre de Avis. Datarão do período subsequente, entre o século XV e o XVI, obras de reforma na defesa, conforme o testemunham a configuração das ameias e o segundo registo na torre Sul. Do século XIX aos nossos dias Até ao século XIX o castelo conservou-se na posse da Ordem de Cristo. Neste século, duas torres do castelo foram vendidas por João Ramos Faria a João Lobo Santiago Gouveia, conde de Verride. Ao final do período, em 1880, a Câmara Municipal fez dinamitar a torre Sudoeste, que ameaçava ruir. Na primeira metade do século XX pertenceu ao poeta Santiago Presado, que, na década de 1940, o colocou à disposição da Câmara Municipal. À época, esta não legalizou a oferta. Em (1973), o castelo foi colocado à venda em hasta pública pelo valor matricial de 60.480$00, embora a transação não fosse efectuada pelo Estado português. Características Castelo de planície, é um raro exemplar da arquitetura militar proto-românica no país, com vestígios de obras no período gótico e manuelino. De pequenas dimensões, apresenta planta rectangular, em aparelho de alvenaria de pedra rude, tendo sido predominantemente utilizado como residência (alcáçova). Primitivamente contava quatro torres, uma das quais, a Nordeste, recolhida, e as outras três salientes. Subsistem apenas aquela e a de Sudoeste (dinamitada parcialmente em 1880); a primeira seria a mais forte, provavelmente com a função de Torre de Menagem, com janela rasgada a pleno centro no segundo registro, remontando ao século XV ou XVI, a avaliar pela configuração das ameias. Acede-se ao pátio de armas do castelo por um portão em arco rasgado junto à torre Nordeste, abrindo-se nesse pano de muralha quatro frestas no primeiro registro e quatro frestas no segundo. A torre Sudoeste apresenta a Norte duas janelas em arco e a Sul duas frestas e uma janela em arco entaipada, ao lado de janela de recorte quadrado. Com o passar dos séculos, o castelo perdeu o seu carácter defensivo, confundindo-se e envolvendo-se no seguimento do casario. Esse fato retirou-lhe o enquadramento histórico necessário, prejudicando a apreciação do monumento. Junto ao Castelo de Soure, a Leste no exterior, encontram-se as ruínas da Igreja da Nossa Senhora da Finisterra, que seria constituída por uma única nave com quatro colunas que sustentavam o telhado. <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Soure" rel="noreferrer nofollow">pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Soure</a> |
Date | |
Source | Castelo de Soure - Portugal 🇵🇹 |
Author | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Camera location | 40° 03′ 25.24″ N, 8° 37′ 35.51″ W | View this and other nearby images on: OpenStreetMap | 40.057011; -8.626531 |
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This image was originally posted to Flickr by Portuguese_eyes at https://flickr.com/photos/21446942@N00/53552162608. It was reviewed on 7 March 2024 by FlickreviewR 2 and was confirmed to be licensed under the terms of the cc-by-sa-2.0. |
7 March 2024
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Camera manufacturer | Canon |
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Camera model | Canon EOS Kiss X6i |
Exposure time | 1/250 sec (0.004) |
F-number | f/9 |
ISO speed rating | 100 |
Date and time of data generation | 16:02, 22 December 2023 |
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Width | 1,365 px |
Height | 2,048 px |
Bits per component |
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Orientation | Normal |
Number of components | 3 |
Horizontal resolution | 240 dpi |
Vertical resolution | 240 dpi |
Software used | Adobe Photoshop 25.3 (Macintosh) |
File change date and time | 17:26, 25 January 2024 |
Exposure Program | Normal program |
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Date and time of digitizing | 16:02, 22 December 2023 |
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Lens used | 16.0-300.0 mm |
Date metadata was last modified | 17:26, 25 January 2024 |
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IIM version | 4 |