File:Bandeiras navaes portuguezas desde o XV seculo até á actualidade (1896).jpg
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Summary
[edit]Guilherme Luís dos Santos Ferreira: Bandeiras navaes portuguezas desde o XV seculo até á actualidade
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Artist |
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Author |
Ferreira, G. L. dos Santos, 1849-1931 |
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Title |
Bandeiras navaes portuguezas desde o XV seculo até á actualidade |
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Subtitle | Apontamentos colligidos... a proposito do IV centenario da Descoberta da India | ||||||||||||||||||||||||||
Publisher |
Companhia Nacional Editora |
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Object type |
lithograph ![]() |
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Date |
1896 date QS:P571,+1896-00-00T00:00:00Z/9 |
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Publication date |
1896 ![]() |
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Medium | gravura : litografia, color. | ||||||||||||||||||||||||||
Dimensions |
height: 45 cm (17.7 in); width: 60 cm (23.6 in) dimensions QS:P2048,45U174728 dimensions QS:P2049,60U174728 |
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Collection |
institution QS:P195,Q245966 |
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Place of creation |
Portugal ![]() |
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Inscriptions |
Caption: NOTA EXPLICATIVA O uso do bandeiras distinctivas da nacionalidade dos navios é relativamante moderno. Em principio do xv seculo, os navios portuguezes distinguiam-se dos de outras nações pela fórma do casco e do apparelho e pela cruz da ordem de Christo que traziam pintada nas velas. É certo que os navios de combate arvoravam algumas vezes bandeiras reaes e, mais frequentemente. os guiões e bandeiras de seus capitães; mas não se ligava a taes insignias outra idéa que não fosse a da propriedade e de commando. Abrimos esta collecção no reinado de D. João II, por ter sido n'esta epoca que o maior desenvolvimento da navegação começou a tornar necessario o uso de bandeiras distinctivas da nacionalidade portugueza, e tambem por ter sido este monarcha quem fixou, definitivamente, a fórma do escudo de armas ao reino.
Nos reinados de D. Manuel, D. João III, D. Sebastião e D. Henrique, além das antecedentes, usaram-se as seguintes:
Foram estas (n.<up>os 1 a 10) as bandeiras que a audacia dos nossos navegadores fez tremular, em todos os mares, como padrão de suas descobertos o conquistas. Durante a dominação espanhola, os navios da armada de Portugal usaram a bandeira n.º 11. até 1616; os da armada da India continuaram a usar a n.º 6, até ao reinado de D. Joio IV. Em 1616 foi odoptada, a n.º 12, para a armada de Portugal, para que se differençasse visivelmente da de Castella, com a qual a n.11 se confundia a distancia. A remaria verde, que afronta o campo branco d'esta bandeira, era allusiva. ao appellido Silva de que usava o marques de Alemquer, governador do reino, fautor de innovação. Durante esta epoca, os navios do commercio foram perdendo, pouco a pouco, o habito de arvorar bandeira portuguesa, a qual substituiam peia espanhola ou pela de qualquer outra nação Esta deploravel pratica continuou, ainda por muitos annos, depois da restauração. D. João IV restabeleceu o uso da bandeira nº 11 para os navios de armada da corôa, e para os da armada do commercio e frotas do Estado do Brasil, que tivessem 15 ou mais peças de artilheria. Durante o seu reinado appareceram as seguintes bandeiras novas, que tambem foram usadas no do D. Affonso VI.
Durante a regencia e o reinado de D. Pedro II continuaram em uso: n.º 13 (estandarte real) tendo o escudo de armas verticalmente disposto; n.º 11 (armada da corôa e navios mercantes com mais de 20 peças de artilharia; n.º 15 (galeões da India). Esta ultima, n.º 15, foi modificada era 1670, pela suppressão da corda real. (Veja nº 37), A bandeira dos navios mercantes do reino, com menos de 20 peças, passou a ser a n.º 14, desapparecendo complelamente a n.º 16. Adoptaram-se mais as seguintes:
Todas estas bandeiras continuaram no reinado de D. João V, com execpção da n.º 17, que cedo caiu em desuso. No reinado do D. José, continuam a ser usadas as mesmas, bandeiras, com excepcão do estandarte real (n.º 13 e 13 A). Passa a denominar-se estandarte real a bandeira da armada da corôa (n.º 11). Adoptam-ve mais as seguintes:
N. B. — Estas duas bandeiras não foram copiadas de desenhos authenticos por não havermos conseguido encontral-os. Foram, porém, desenhadas segundo a mais provavel interpretação das respectivas descripções officiaes. No reinado do D. Maria I, desapparecem, successivamente, as bandeiras até então usadas, com excepção das n.os 11, 14 e 18, pela extincção das grandes emprezas commerciaes o consideravel decrescimento da navegação. Generalisa-se o uso da bandeira n.º 11. Os acontecimentos poIiticos do presente seculo deram origem ás seguintes bandeiras:
1834 até á actualidade:
Distinctivos de cominando Antigamente, ob capitães-móres das armadas e os capitães dos navios reaes arvoravam, como distinctivos de commando, guiões particulares, das cores do suas armas, com tenção ou empreza, em letras do oiro, Seria longa, e sempre incompleta, a enumerarão destes distinctivos. Referir-nos-hemos tão somente aos quo foram adoptados depois da restauração, para indicar as patentes dos chefes.
Os n.os 34 e 35 foram usados até á adopção da bandeira azul e branca. Os n.os 36 a 39 desappareceram pela extincção da armada da India e frota do commercio. Desde 1833, o distinctivo dos officiaes generaes é a bandeira nacional, arvorada no tope do mastro correspondonte a patente. O distinctivo de almirante é o n.º 40; e o dos capitães do mar e guerra é o n.º 41 (recentemente adoptado). FLAMMULAS
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current | 17:34, 18 March 2021 | ![]() | 8,914 × 7,092 (4.47 MB) | Giro720 (talk | contribs) | =={{int:filedesc}}== {{Artwork |title = Bandeiras navaes portuguezas desde o XV seculo até á actualidade |subtitle = Apontamentos colligidos... a proposito do IV centenario da Descoberta da India |author = Ferreira, G. L. dos Santos, 1849-1931 |publisher = Companhia Nacional Editora |institution = {{Institution:Biblioteca Nacional de Portugal}} |date=1896 |source={{BNP-purl|37813|http://id.bnportugal.gov.pt/bib/catbnp/1360771}} |medium = gravura : litografia, color. |size = {{size|height=45|... |
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